A divulgação recente de dados parciais sobre o uso da cota parlamentar da deputada federal Antônia Lúcia (Republicanos-AC) gerou interpretações que, segundo a equipe do mandato, não refletem a realidade da atuação desenvolvida ao longo de 2025.
A parlamentar afirma que os números divulgados ignoram o contexto operacional de um mandato que mantém atividade contínua nos municípios acreanos, com amplo trabalho de fiscalização, acompanhamento de obras e atendimento direto à população.
De acordo com informações oficiais da Câmara dos Deputados, todas as despesas são legais, auditadas e seguem rigorosamente as normas de controle interno da instituição.
A cota parlamentar existe justamente para garantir que deputados tenham meios de exercer suas funções em todo o território de seus estados — especialmente em regiões de difícil acesso, como o Acre:
A equipe da deputada destaca que o mandato adotou uma estratégia de presença constante nos municípios, o que envolve viagens terrestres e aéreas, equipes técnicas, visitas de fiscalização e acompanhamento de investimentos federais. Esse modelo de atuação, mais próximo das comunidades e lideranças locais, naturalmente demanda recursos maiores de logística e suporte operacional.
Segundo a assessoria, a maior parte dos resultados entregues, emendas aplicadas, obras acompanhadas, convênios liberados e ações de fiscalização que depende diretamente dessa presença física nas cidades. “Trabalhar distante do Acre reduziria custos, mas também reduziria entregas. A deputada escolheu o caminho da proximidade”, diz a equipe.
Comunicação institucional é parte do dever de prestar contas à população
Outro ponto levantado de forma descontextualizada foi o valor destinado à comunicação institucional. A assessoria esclarece que a divulgação de ações parlamentares não se trata de autopromoção, mas de obrigação legal de transparência, prevista no regime democrático.
Em um estado com extensões territoriais amplas, municípios isolados e baixa circulação de informação, atualizar a população sobre fiscalizações, liberações de recursos, agendas e resultados é parte essencial da função pública. A comunicação cumpre papel de prestação de contas e permite que os cidadãos acompanhem, de forma contínua, como o mandato está atuando.
Além disso, todos os contratos e serviços de comunicação são aprovados pela Câmara e seguem normas de licitude, economicidade e auditoria.
A deputada reforça que continuará trabalhando de forma ativa nos municípios acreanos, mantendo seu padrão de transparência e responsabilidade com os recursos públicos. A equipe destaca que críticas fundamentadas são parte da democracia, mas que informações precisam ser apresentadas com contexto, sob pena de gerar percepções distorcidas sobre a atuação parlamentar.

