Especialista da Afya Cruzeiro do Sul alerta para riscos que vão de alergias e úlceras ao aumento da pressão arterial e intoxicações
O consumo de medicamentos sem orientação médica segue crescendo no Brasil e acende um alerta entre profissionais de saúde. De acordo com dados nacionais, 30% dos casos de intoxicação registrados no país são consequência direta da automedicação, prática comum mesmo com remédios considerados “inofensivos”, como analgésicos e anti-inflamatórios.
Em Cruzeiro do Sul, a especialista Karine Oliveira, docente da Afya Cruzeiro do Sul, reforça que o hábito de se medicar por conta própria traz riscos que a maioria da população desconhece. “A automedicação envolve o uso de substâncias sem orientação adequada e, muitas vezes, em doses altas. Isso torna a prática perigosa, porque aumenta a chance de eventos adversos”, explica.
Embora muitos medicamentos sejam vendidos sem receita, isso não significa que são isentos de riscos. O uso inadequado pode provocar uma série de complicações. “Entre os problemas mais comuns estão gastrites, úlceras, aumento da pressão arterial, alergias, resistência ao uso de antibióticos e até intoxicação”, detalha Karine.
Anti-inflamatórios e analgésicos, por exemplo, lideram as estatísticas de reações adversas, principalmente quando usados de forma contínua ou combinados com outras substâncias.
Influência das redes sociais amplia comportamento perigoso
Para a especialista, a popularização de conteúdos nas redes sociais tem potencializado ainda mais a automedicação, especialmente entre jovens e adultos em busca de soluções rápidas para emagrecimento ou ganho de energia. “Com a facilidade de acesso à informação, muitas pessoas têm seguido recomendações de influenciadores e utilizando medicamentos de forma inadequada, inclusive os emagrecedores, sem prescrição médica”, alerta.
A tendência preocupa porque muitos desses produtos possuem mecanismos complexos de ação e podem afetar o sistema cardiovascular, metabólico e neurológico.
Karine orienta que alguns sinais devem acender o alerta e demandar atendimento imediato.
“Febre persistente, dor intensa que piora, falta de ar, alterações no nível de consciência e qualquer suspeita de reação alérgica ou intoxicação medicamentosa são motivos para interromper o uso e procurar assistência médica”, enfatiza.
Afya Amazônia
A Afya tem uma forte relação com a Amazônia, com 16 unidades de graduação e pós-graduação na Região Norte. O estado do Acre conta com uma instituição de graduação (Afya Cruzeiro do Sul). Tem ainda onze escolas de Medicina em outros estados da Região: Amazonas (2), Pará (4), Rondônia (2) e Tocantins (3). Além delas, a Afya também está presente na região com 3 unidades de pós-graduação médica nas capitais Belém (PA), Manaus (AM) e Palmas (TO).
Sobre a Afya
A Afya, maior ecossistema de educação e tecnologia em medicina no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.
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