O Acre encerrou o mês de outubro com saldo negativo de 172 vagas formais de trabalho após registrar 4.200 admissões e 4.372 desligamentos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
O resultado interrompe uma sequência de oito meses seguidos de crescimento no emprego formal, que vinha sendo puxada principalmente pelo setor de serviços.
Em setembro, o estado havia contabilizado 845 novas vagas, impulsionado pela criação de mais de 500 postos.
O comércio, segundo setor com maior peso na economia acreana, registrou 1.454 contratações e 1.476 demissões, fechando outubro com saldo de -22 vagas.
A indústria também apresentou queda, com saldo de -88. Foram 281 admissões e 369 desligamentos.
A agropecuária teve o pior desempenho proporcionalmente, com -23 vagas, sendo 161 admissões e 184 desligamentos.
O único setor com saldo positivo foi o da construção civil, que fechou o mês com 65 vagas, resultado de 455 contratações e 390 desligamentos.
No recorte por municípios, Rio Branco ficou responsável pela maior fatia do mercado de trabalho estadual e terminou o mês com 2.962 admissões e 3.066 desligamentos, um saldo de -104 vagas.
Em Cruzeiro do Sul, segunda maior cidade do estado, o resultado também foi negativo, com saldo de -5: foram 351 admissões e 356 desligamentos.
Já Capixaba teve um dos piores desempenhos proporcionais com saldo de -15, após 10 admissões e 25 desligamentos.
Informações G1
