Dados do Relatório de Atividades – 2024 mostram que o Acre foi o segundo estado que mais recebeu recursos do Fundo Amazônia no último ano, com 7,92% do total destinado. O estado ficou atrás apenas do Pará, que lidera o ranking com 8,52%. Em seguida aparece o Amazonas, com 7,06%, e o Mato Grosso, com 6,25%.
Juntos, Acre, Pará, Amazonas e Mato Grosso representam cerca de 77% da área total da Amazônia Legal e concentram pouco mais de 63% de todos os recursos distribuídos pelo fundo.
O levantamento também aponta que o Acre possui atualmente 10 projetos financiados pelo Fundo Amazônia. O Amazonas conta com 11 iniciativas, Rondônia com 6 e o Pará lidera em número de projetos, com 17. Mato Grosso possui 15 projetos apoiados, enquanto Maranhão tem 3, Amapá e Tocantins têm 2 cada, e Roraima aparece com apenas 1.
Os pesquisadores destacam, no relatório, que uma parte importante dos investimentos tem sido direcionada ao eixo de atividades produtivas sustentáveis, reconhecido como fundamental nesta etapa do PPCDAm. O objetivo é consolidar alternativas de renda para as famílias da região, substituindo práticas predatórias por modelos sustentáveis capazes de reduzir o desmatamento e transformar a realidade amazônica.
Nesse contexto, ganham relevância os três projetos selecionados pela chamada pública Restaura Amazônia, alinhados ao objetivo de promover o manejo florestal sustentável e a recuperação de áreas desmatadas ou degradadas. Além disso, foram contratadas iniciativas voltadas ao fortalecimento da bioeconomia, com foco na estruturação e consolidação de cadeias produtivas da sociobiodiversidade e da agricultura familiar de base sustentável.