segunda-feira, 17 novembro 2025

O julgamento e a temperatura política ao redor do governador Gladson Camelí

Coluna da Gina Menezes

A expectativa

O Acre acompanha com atenção cada movimento em torno do julgamento do governador Gladson Camelí. O que se vê publicamente é um chefe do Executivo tranquilo, sereno, até leve. Mas quem conhece os bastidores sabe que essa tranquilidade não é mero acaso, é estratégia, é cálculo político e é, sobretudo, uma forma de sobreviver ao que se tornou uma guerra de narrativas que traça os rumos do seu futuro político.

Momento delicado

Gladson vive hoje um dos momentos mais delicados da sua carreira pública. Não por falta de apoio popular, esse ele mantém, inclusive, acima do esperado para alguém submetido a uma bateria de desgastes jurídicos e políticos.

Traições e ingratidões

O que pesa é a incerteza quanto ao futuro político que depende diretamente da decisão judicial que será tomada nesta quarta-feira (19). Para além disso, Gladson Camelí lida com traições e ingratidões daqueles que o acham vulnerável no momento.

Traições silenciosas, apoios barulhentos

Nos bastidores do julgamento, há personagens que se comportam como aliados durante o dia, mas se movimentam como adversários à noite. Na política e diante da mudança de poder de mãos, as traições brotam fácil de onde menos se espera.

Normal

Sobre as exonerações que o governador assinou recentemente, como a do marido do prefeito de Feijó e do filho do pastor Agostinho, não vislumbro nada de anormal. Os cargos são de confiança. A partir do momento que não há alinhamento político, o governador pode colocar sua caneta para funcionar. Normal!

Railson Ferreira, o neófito

O delegado Railson, prefeito de Feijó, é um neófito na política. O recado que eu daria a ele seria use sem moderação cautela e caldo de galinha. Se der tempo, estude política, a macro, a internacional e, sobretudo, os meandros da política do Acre.

Fique esperto, delegado Railson!

Nem os inquéritos mais nebulosos que ele pode ter visto são tão complexos e exigirão tanto do delegado Railson quanto compreender o submundo da política do Acre, seus atores, os aproveitadores e os lunáticos que costumam rondar essa área.

Simples assim

Ainda sobre as exonerações, foi a ordem natural dentro do desenho político. Cargos de confiança além de serem de livre nomeação do governador devem alinhamento com a confiabilidade de projeto.

Têm loucos brotando da terra

Aqui neste Acre para se lidar com política é preciso de uma série de competências e a primeira dela é a resiliência para lidar com “loucos”, com pessoas desvairadas em suas ambições. Sãos os tais “loucos” que têm até um visível distúrbio, mas não rasgam dinheiro.

Desvairados

Diante da expectativa de poder que ronda o senador Alan Rick, que segue liderando pesquisas, a quantidade de desvairados que o tem cercado é abusrda. O pior de tudo é que eles atacam o governador Gladson e quem leva a culpa é o senador recém-filiado ao Republicanos.

Outro caminho

Não tem dado muito certo até aqui tentarem jogar sob o governo atual a pecha de perseguidor. Isso não gruda em Gladson Camelí justamente pelo jeito democrático dele. Vão ter que arranjar outro caminho.

Alan Rick justo e lúcido

Alan Rick não tem seguido essa linha, inclusive ele afirmou no FolhaCast que sabe que o governador sequer sabia do imbróglio no ISE, onde o senador teria sido proibido de entrar no instituro. Ele afirmou que isso sequer combina com Camelí.

Bom dia a todos

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