quarta-feira, 19 novembro 2025

O julgamento da Ptolomeu, o desgaste de Pedro Pascoal e a amnésia de Bocalom: veja os bastidores da movimentação política

Coluna da Gina Menezes

A pressa do STJ

O STJ marcou o julgamento de Gladson Camelí para 3 de dezembro. Quem entende Brasília sabe: quando a Corte Especial anda depressa, não é amor, é urgência.

Nancy Andrighi

Ao que tudo indica a ministra Nancy Andrighi está determinada a liquidar essa fatura da Operação Ptolomeu ainda este ano mesmo.

Efeito Gilmar? Só lá!

A decisão de Gilmar Mendes balançou a Ptolomeu no STF, mas no STJ o efeito foi outro: acelerou. Enquanto a defesa pedia tempo, o STJ ‘serviu café forte’ e disse “vamos resolver isso já”. É a velha disputa de território institucional e Camelí virou o tabuleiro.

Concluso, rapidinho

Em poucas horas: juntada, despacho, petição analisada e concluso à relatora. No STJ isso equivale a uma sirene tocando. Quem esperava banho-maria viu fritura em fogo alto.

O governador e o calendário

Marcar julgamento antes do recesso é o tipo de gesto que, em política, diz mais do que voto. Se fosse para segurar, segurava. Se fosse para aliviar, tirava de pauta. Não tiraram. Ao contrário: empurraram para o centro do palco.

Gladson Camelí está confiante

O governador Gladson Camelí segue como sempre, confiante e trabalhando firme. Gladson espera o julgamento justo e dentro das quatros linhas, como se diz por aí.

Pascoal e o PCCR de R$ 1,2 milhão

A Sesacre gastou R$ 1,2 milhão com a Fundação Dom Cabral para fazer um PCCR que ninguém nunca viu. A consultoria foi entregue. O PCCR, pelo visto, foi abduzido.

O plano que só existe na imaginação

A categoria espera há mais de um ano e meio pelo resultado do tal planejamento. Enquanto isso, Pedro Pascoal insiste em dizer que o plano “avançou”. Avançou tanto que sumiu da vista.

Conceitual

O PCCR do servidores da Saúde é quase uma obra de arte conceitual: custou caro, mas existe apenas no discurso.

LRF, a melhor amiga da Sesacre

Para contratar consultoria de R$ 1,2 milhão, Pedro Pascoal nem lembra da LRF. Para entregar o PCCR, aí sim a LRF vira Muralha da China. É impressionante como a “responsabilidade fiscal” só aparece quando o assunto é servidor.

Grito de guerra

Na Aleac, o protesto foi direto: “Au, au, au, fora Pascoal!”. Se a gestão já estava desgastada, o coro oficializou o obituário político do secretário dentro da própria categoria que ele deveria representar.

Atenção, Gladson!

O governador deveria entender o desgaste que Pedro Pascoal lhe custa, mas pelo visto alguns em torno de Gladson o cegaram para enxergar o preço que lhe custa isso.

Bocalom no mundo da fábula

Enquanto isso, o prefeito Tião Bocalom segue repetindo a narrativa de que foi o “único opositor do PT no Acre” em uma história pontuada pela amnésia. Os acreanos nem ligam mais para essa ridícula polonização.

Oposição de ocasião

Bocalom tenta se vender como guardião do antipetismo raiz, mas vive de reescrever capítulos que a população lembra muito bem. É um Batman que foi treinado pelo Coringa tentando fingir que nunca tocou nas cartas do baralho. Logo ele que foi secretário de ninguém menos que Jorge Viana.

A incoerência permanente

O prefeito Bocalom adora um discurso inflamado contra o PT, mas não entrega nem metade do que fala. A polarização virou o lanchinho dele. Mas e a gestão? Essa continua emperrada entre buracos, ônibus quebrados e promessas não cumpridas.

Desgaste para todo lado

O governo enfrenta a Ptolomeu. A Sesacre enfrenta os servidores. A Prefeitura de Rio Branco enfrenta a realidade. E o acreano, esse sim, enfrenta todos eles.

Bom dia a todos

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