O secretário de Direitos Humanos de Rio Branco, João Marcos Luz, declarou acreditar que o ex-presidente Jair Bolsonaro “vai sair dessa injustiça” e que ainda poderá ser candidato nas eleições em 2026. A informação foi feita durante entrevista ao programa Gazeta Entrevista, da Tv Gazeta, nesta segunda-feira, 24.
“Eu acredito no milagre que o presidente Bolsonaro vai sair dessa injustiça e que, inclusive, ele pode ser candidato ainda em 2026. Não com a justiça do homem, mas com a justiça de Deus, pode fazer isso sim”, afirmou Luz.
O secretário também disse que há um sentimento de “injustiça” no país e que o Supremo Tribunal Federal (STF) “não pode cometer injustiça” reforçando que não é isso que a população brasileira espera.
“O STF não pode perseguir, não pode passar conotação de que está perseguindo. O sentimento do patriota hoje, do cidadão de direito, do conservador, do liberal, do nacionalista… As pessoas estão entendendo que existe uma pressão, uma pressão e perseguição muito grande com o líder do movimento da direita no Brasil, que é o Jair Messias Bolsonaro”, declarou o secretário.
Sobre a pressão para que o Bolsonaro defina seu sucessor para as eleições de 2026, a qual deve ocorrer possivelmente em fevereiro, João Marcos Luz afirmou que o ex-presidente tem “total condição musculatura política” para fazer essa escolha no momento que considerar adequado.
“Quem esteve conversando com o presidente Bolsonaro trouxe a mensagem de que ele está atento a isso, que uma hora ou outra ele vai decidir. Eu acho que nós não podemos ficar pressionando contra isso, não. O presidente Bolsonaro, ele tem total condição musculatura política para decidir isso no momento certo. O que está acontecendo é que tem gente que quer meter os pés pelas mãos, já quer se apresentar como candidato, isso é muito ruim”, disse João Marcos.
Luz afirmou ainda que Bolsonaro está tomando “a maior decisão” e que acredita que ele próprio ainda pode vir a ser candidato.
“Ele [Bolsonaro] está tomando a maior decisão, que é ele mesmo acreditar nele, porque ele é um homem honesto, que não fez nada para estar preso. Ele ainda está acreditando que pode ser candidato. Qual o problema disso? Se a injustiça permanecer, certamente ele vai ter um nome, esse nome vai ser muito forte”, concluiu.
De acordo com informações da CNN Brasil, a avaliação predominante é de que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) será o candidato apoiado por Bolsonaro. A vaga de vice na chapa seria destinada a um de seus familiares.
Nesse cenário, ganham força as especulações sobre uma possível composição entre Tarcísio e Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama. Embora Michelle seja frequentemente citada como possível candidata ao Senado pelo Distrito Federal, aliados avaliam que ela estaria disposta a integrar uma chapa nacional.
