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GovTechs: proposta do Instituto Gamecon quer facilitar uso de games por governos

Arranjo legal será lançado na próxima semana para aproveitar potencial das GovTechs, empresas que facilitam uso de games e tecnologia por governos

O Instituto Gamecon está na fase final de formulação de um framework – estrutura pré-definida de ferramentas e documentos – que pode servir como base para o emprego de jogos eletrônicos por governos para execução de políticas públicas. O arranjo foi desenvolvido com consultoria do professor Antonio Isidro da Silva Filho, professor de inovação em políticas públicas da Universidade de Brasília, e deve estar disponível para uso de governos em todo o Brasil a partir do primeiro semestre do ano que vem.

“Criamos um conjunto jurídico que acabou de ser aprovado pelo governo do Acre. O objetivo é validar o modelo e que os governos possam comprar esses jogos”, explicou Ana Paula Rocha, CEO da Headscon Acre 2025, na coletiva de imprensa do evento realizada nessa terça-feira (18) no Sesc Bosque, em Rio Branco.

A próxima fase do processo prevê a publicação de um edital que convoca estúdios e empresas para criarem soluções gamificadas para uso de governos. “Esse processo levou um longo tempo, e devemos lançar essa parceria oficialmente na próxima semana”, adiantou Ana Paula.

A expectativa é que na edição de 2026 da Headscon do Acre, prevista para o primeiro semestre, alguns dos jogos desenvolvidos já possam ser mostrados.

“Esse arranjo jurídico em alta complexidade é um modelo replicável e estamos buscando fundos internacionais e investidores para que esse programa seja reproduzido em diversos estados brasileiros. E o Acre será quem chutou essa bola primeiro para o gol”, ponderou a CEO.

O uso de tecnologia e soluções de games em políticas públicas em áreas como saúde e educação, por exemplo, faz parte do escopo de empresas e organizações chamadas de GovTechs, assunto que foi tema de amplo debate durante a edição da Headscon no Espírito Santo. É ideia é gerar inovação na gestão pública e economizar recursos públicos usando tecnologia e inovação.

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