quarta-feira, 19 novembro 2025

GovTechs: proposta do Instituto Gamecon quer facilitar uso de games por governos

Por Agência Collab na Headscon Acre 2025

Arranjo legal será lançado na próxima semana para aproveitar potencial das GovTechs, empresas que facilitam uso de games e tecnologia por governos

O Instituto Gamecon está na fase final de formulação de um framework – estrutura pré-definida de ferramentas e documentos – que pode servir como base para o emprego de jogos eletrônicos por governos para execução de políticas públicas. O arranjo foi desenvolvido com consultoria do professor Antonio Isidro da Silva Filho, professor de inovação em políticas públicas da Universidade de Brasília, e deve estar disponível para uso de governos em todo o Brasil a partir do primeiro semestre do ano que vem.

“Criamos um conjunto jurídico que acabou de ser aprovado pelo governo do Acre. O objetivo é validar o modelo e que os governos possam comprar esses jogos”, explicou Ana Paula Rocha, CEO da Headscon Acre 2025, na coletiva de imprensa do evento realizada nessa terça-feira (18) no Sesc Bosque, em Rio Branco.

A próxima fase do processo prevê a publicação de um edital que convoca estúdios e empresas para criarem soluções gamificadas para uso de governos. “Esse processo levou um longo tempo, e devemos lançar essa parceria oficialmente na próxima semana”, adiantou Ana Paula.

A expectativa é que na edição de 2026 da Headscon do Acre, prevista para o primeiro semestre, alguns dos jogos desenvolvidos já possam ser mostrados.

“Esse arranjo jurídico em alta complexidade é um modelo replicável e estamos buscando fundos internacionais e investidores para que esse programa seja reproduzido em diversos estados brasileiros. E o Acre será quem chutou essa bola primeiro para o gol”, ponderou a CEO.

O uso de tecnologia e soluções de games em políticas públicas em áreas como saúde e educação, por exemplo, faz parte do escopo de empresas e organizações chamadas de GovTechs, assunto que foi tema de amplo debate durante a edição da Headscon no Espírito Santo. É ideia é gerar inovação na gestão pública e economizar recursos públicos usando tecnologia e inovação.

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