Os cafés robusta amazônicos do Acre voltaram a se destacar na Semana Internacional do Café (SIC), realizada em Belo Horizonte (MG), projetando mais uma vez o estado como uma das novas forças do setor cafeeiro nacional. Com um estande próprio e produtores presentes no primeiro dia de evento, nesta quarta-feira, 5, o estado apresentou ao público cafés de alta qualidade, resultado de investimentos contínuos.
Logo no primeiro dia, o espaço do Acre atraiu visitantes de diferentes regiões do Brasil e de outros países, interessados em conhecer o sabor e o potencial do café cultivado na Amazônia. A receptividade reforça o crescimento do estado no mercado, especialmente pelo reconhecimento do trabalho feito em pequenas propriedades familiares.
O estande, resultado da parceria entre a Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), marca uma oportunidade relevante para o setor cafeeiro do Acre. Sendo a segunda participação do estado na feira, o momento reforça o avanço e a visibilidade da produção local no cenário nacional.
A coordenadora do Núcleo de Cafeicultura da Seagri, Michelma Lima, comemorou o sucesso do estande de cafés robusta amazônicos do Acre já no primeiro dia de evento. E espera que, nos próximos dois dias, o público seja ainda maior e até supere a participação registrada em 2024.
“A nossa expectativa é que continue a presença e a vinda desse público até o nosso estande para provar nossos cafés. Os produtores também estão entregando suas amostras. Há muitas cafeterias e torrefadoras interessadas nas amostras, querendo conhecer um pouco mais sobre esse café para, futuramente, realizar negociações com os produtores”, afirma.
Além disso, a profissional destaca o impacto de levar pequenos produtores a eventos de grande porte como a Semana Internacional, proporcionando momentos de troca de experiências, aprendizado e fortalecimento da cadeia produtiva.
“A presença na SIC é importante para conectá-los diretamente aos elos da cadeia produtiva. Aqui, eles têm contato direto com compradores tanto do Brasil quanto do exterior. O produtor passa a ter outro olhar. Hoje, o consumidor não quer saber apenas se o café é bom ou não. Ele quer conhecer a história, o que está por trás desse café”, destaca Michelma.

