A Confederação Nacional de Bandas e Fanfarras (CNBF), por meio de seu presidente, Armando Nobre, oficializou o convite para que a de Assis Brasil, a Banda Banzaninni, campeã estadual do Acre, represente o estado no XXXII Campeonato Nacional de Bandas e Fanfarras, que será realizado nos dias 29 e 30 de novembro de 2025, na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro.
Entre as 18 fanfarras acreanas, a Banzaninni que é da Escola Estadual Iris Célia Cabanellas Zaninni, da cidade de Assis Brasil foi a única classificada e convidada oficialmente para o evento, um dos mais importantes do calendário nacional da música marcial. A competição reunirá os melhores grupos do país, promovendo um intercâmbio cultural e artístico entre estados.
O coordenador da banda, Zuleudo Rebouça, destacou o orgulho da conquista, mas também os desafios logísticos enfrentados pela equipe:
“Ainda não temos nada confirmado em relação ao transporte. Estamos buscando apoio junto aos representantes governamentais e à prefeitura de Assis Brasil para viabilizar essa viagem. A CNBF garante hospedagem durante o evento, mas o transporte é nossa principal necessidade neste momento”, explicou.
A Banzaninni conta com 33 integrantes de Assis Brasil e firmou uma parceria estratégica com a Banjorf, de Plácido de Castro. As bandas uniram forças e compartilharão equipamentos e instrumentos, representando juntas o Acre em solo fluminense.
“Hoje não nos vemos mais como bandas separadas, e sim como aliadas, como uma só. Vamos levar o nome da Banzaninni, mas estaremos representando todo o Acre”, reforçou Zuleudo.
Apesar das dificuldades financeiras, o grupo vem se mobilizando desde o início do ano em ações para arrecadar fundos, com o apoio de pais, alunos e da comunidade local. A união e o comprometimento de todos refletem o espírito de superação e amor pela música que move a banda.
O XXXII Campeonato Nacional de Bandas e Fanfarras da CNBF promete ser um espetáculo de talento e emoção, reunindo centenas de jovens músicos de todo o Brasil. A participação da Banzaninni reforça o potencial cultural de Assis Brasil e do Acre e a importância de incentivar o movimento das bandas marciais como instrumento de inclusão, disciplina e arte.