Ícone do site Folha do Acre

Arlenilson chama prisão de Bolsonaro de “perseguição política”; Edvaldo responde que decisão é “consequência do crime”

Durante a sessão ordinária realizada na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) desta terça-feira, 25, o deputado estadual Arlenilson Cunha (PL) afirmou que a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “é um exagero” e representa “um ataque ao Estado Democrático de Direito”.

“O presidente Bolsonaro hoje é um homem debilitado, um homem que já tinha todo um aparato em torno da sua casa. O que fica claro é uma verdadeira e implacável perseguição política. Isso não é justiça, é vingança”, declarou Cunha.

O parlamentar acrescentou que sua defesa não se restringe a indivíduos, mas a valores. “Estamos aqui para defender não apenas pessoas, mas princípios que estão estabelecidos na nossa Constituição”, disse.

Em resposta, o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) afirmou que a prisão do ex-presidente “é apenas consequência do crime cometido”.

“Ele foi condenado, entre outras coisas, por participar de uma trama de golpe e de uma trama de morte contra o presidente do Tribunal Superior Eleitoral à época, do presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Só isso. Não tentou poucas coisas, não”, afirmou.

Magalhães acrescentou que o processo foi concluído, que não houve apresentação de recursos e que, por isso, o cumprimento da pena é “uma consequência normal para quem foi condenado”. O parlamentar também citou duas frases frequentemente usadas por apoiadores de Bolsonaro.

“A lei é para todos. Eu não tenho criminoso de estimação. Pois é: a lei é para todos, e ninguém deve ter criminoso de estimação”, concluiu.

Sair da versão mobile