Senador defende união entre prefeitura e governo estadual para enfrentar problemas como saúde e segurança
O senador Alan Rick afirmou neste sábado (8/11), em entrevista coletiva realizada no Aeroporto Internacional de Rio Branco, que alianças políticas devem ser construídas com base no compromisso com a população. A declaração foi feita poucas horas antes do ato de filiação ao Republicanos, marcado para às 16h, no Sesc Bosque.
Segundo o congressista, o apoio do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), seria bem recebido e contribuiria para a consolidação de um projeto conjunto entre o Executivo municipal e o estadual. “Seria muito bom ter um governador e um prefeito no mesmo projeto, um plano que responda às necessidades do povo do Acre”, afirmou.
Alan Rick apontou os principais obstáculos enfrentados pelo estado, como a falta de saneamento básico, deficiências na infraestrutura, insegurança e problemas na área da saúde. Para ele, é fundamental que as lideranças estejam comprometidas com o objetivo de atender essas demandas. “Precisamos estar unidos com o propósito de defender as causas que são muito caras ao povo do Acre”, declarou.
Ao ser questionado sobre estratégias para evitar desgaste precoce na campanha – como ocorreu com Minoru Kinpara, atual reitor da Universidade Federal do Acre (Ufac), e com o ex-prefeito Marcus Alexandre, ambos bem avaliados no início de suas candidaturas, mas que perderam força ao longo do processo eleitoral -, ele disse que confia na força do voto popular. “Eleição majoritária é a eleição do coração das pessoas. O eleitor vota em quem ele confia, em quem ele se identifica”.
O senador relembrou sua vitória em 2020, quando enfrentou uma estrutura partidária desfavorável e venceu com mais que o dobro de votos do segundo colocado. “Diziam que eu estava sozinho, que seria atropelado pela máquina. Mas vencemos com o apoio do povo e a graça de Deus”, afirmou.
O parlamentar também ressaltou que suas campanhas sempre foram realizadas com recursos limitados, mas com forte presença nas comunidades. “Nunca fiz eleição com muito dinheiro. A gente vence conversando, ouvindo, comendo galinha caipira na casa das famílias”, brincou.

