Durante sessão ordinária realizada na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) nesta terça-feira, 18, o deputado Adailton Cruz lamentou o que classificou como uma opressão aos direitos dos trabalhadores da saúde do Estado, após a categoria ser proibida de realizar greve e reivindicar o novo Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).
“Quero externar aqui a nossa tristeza em ter sido vítima de uma ação do Estado para amarrar e oprimir um direito líquido de cada pai e mãe de família, que é o de reivindicar e de fazer greve, não só para ter um salário digno para alimentar sua família, mas para ter uma saúde de qualidade para atender aqueles que precisam”, declarou o deputado.
O parlamentar afirmou ainda que a “saúde precisa ser reconhecida” e reforçou que a categoria não abrirá mão do plano do novo PCCR. “A saúde precisa ser, de fato, reconhecida, e o nosso plano a gente não abre mão e não vamos abrir nunca”, destacou.
Cruz informou que conversou com o líder de governo da Aleac, o deputado estadual Manoel Moraes, e que irão ouvir os representantes da categoria da saúde para buscar encaminhamentos. “Quero agradecer o nosso presidente, o líder do governo, Manoel Moraes. Já conversei com ele, e ele vai sentar com os nossos representantes para ouvirmos e darmos algum encaminhamento”, disse.
Adailton Cruz também ressaltou que no dia 16 de dezembro, será realizada a votação do orçamento para 2026 e afirmou que, caso o plano não seja enviado até lá, apresentará uma emenda para garantir recursos destinados ao PCCR.
“Dia 16 de dezembro é o dia da saúde estar aqui. Nós vamos votar o orçamento 2026 e, se o nosso plano não chegar daqui pra lá, vamos fazer uma emenda para inserir um valor que a gente acha justo e queremos vocês [trabalhadores da saúde] para ajudar a ser aprovado”, concluiu.

