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TRE-AC mantém atendimento para biometria no Via Verde Shopping até terça-feira

Campanha busca ampliar número de eleitores regularizados antes das eleições de 2026

Em Rio Branco, o Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) oferece emissão do título de eleitor, revisão cadastral e coleta de biometria na Faculdade Unama, localizada no Via Verde Shopping. O atendimento é gratuito e ocorre até terça-feira (7/10), das 12h às 20h, sem a necessidade de agendamento. A única exigência é a apresentação de documento oficial com foto e comprovante de residência atualizado.

A campanha aproveita o movimento intenso no centro comercial para facilitar o acesso do público. “Aproveitei o passeio para resolver pendências sem precisar ir ao cartório. Foi rápido e bem organizado”, disse a estudante Luciana Torres. Quem não realizar o procedimento dentro do prazo, que se encerra em maio de 2026, pode ter o título cancelado e ficar impedido de votar, obter passaporte, assumir cargo público ou acessar benefícios.

Além de reforçar a segurança e prevenir fraudes, o cadastro biométrico é obrigatório. No domingo (5/10), a presidente do TRE-AC, desembargadora Waldirene Cordeiro, conversou com os eleitores no shopping e destacou a importância da participação dos jovens no processo. “É um sinal de que estamos construindo uma democracia mais consciente, inclusiva e participativa. É algo que nos enche de esperança”, afirmou.

Durante a ação, Marcelly Silva, 15 anos, antecipou o cadastro para garantir o voto nas próximas eleições, e Lucas Arruda, 16 anos, emitiu seu primeiro título. Ao lado do filho, o vice-presidente do TRE-AC, desembargador Lois Arruda, comentou o significado do momento: “A biometria representa a oportunidade de os jovens se reconhecerem como protagonistas da democracia.”

Atualmente, cerca de 40 mil pessoas ainda não fizeram o cadastro biométrico, o que representa 6,6% do eleitorado apto no estado. Para enfrentar esse déficit, o TRE-AC adotou uma estratégia de busca ativa que deve encerrar em maio de 2026. A mobilização inclui ações em escolas, universidades e comunidades de difícil acesso, como aldeias das etnias Kaxinawá e Manchineri.

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