A Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira (1º/10) o Projeto de Lei 1087/2025, que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil por mês. A proposta, que ainda será analisada pelo Senado, pode aliviar o orçamento de trabalhadores, aposentados e pequenos empreendedores em todo o país.
No Acre, sete dos oito deputados federais participaram da votação e se posicionaram a favor da medida. Socorro Neri (PP), Coronel Ulysses (União Brasil) e Meire Serafim (União Brasil) se manifestaram publicamente nas redes sociais, destacando que o projeto representa mais justiça fiscal e respeito ao esforço de quem sustenta o país com o próprio trabalho.
Mesmo fora de Brasília (DF), Socorro Neri garantiu presença na votação. Em publicação nos stories do Instagram, a deputada afirmou: “Votarei ‘sim’ ao projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Hoje, a Câmara vota essa proposta fundamental e, mesmo em agenda oficial em Tarauacá, votarei favorável via aplicativo a esse projeto fundamental, que pode garantir mais justiça tributária à população brasileira.”
Coronel Ulysses também defendeu a proposta com entusiasmo. “Esse projeto significa menos imposto de renda e mais alívio no bolso do trabalhador. Seguimos firmes na luta contra as taxas que pesam na vida de quem sustenta o Brasil com muito esforço!”, publicou.
Meire Serafim comemorou a aprovação como uma vitória para as famílias brasileiras. “Votei a favor dessa medida com a certeza de que ela representa justiça social e mais dignidade para milhares de famílias”, escreveu. Em vídeo, a deputada destacou que o projeto “vai beneficiar diretamente a população, ajudando quem mais precisa”.
Por outro lado, o deputado Zé Adriano (PP) não participou da votação. Segundo levantamento do site Poder360, ele está entre os 18 parlamentares que se ausentaram. No entanto, a ausência não foi justificada publicamente. Outros deputados da lista alegaram compromissos fora do país, a exemplo de Eduardo Bolsonaro (PL), suspensão temporária, motivo que justifica a falta de André Janones (Avante), ou funções institucionais que impedem o voto, como é o caso do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Com a aprovação na Câmara, o projeto segue para o Senado. Se virar lei, a nova regra poderá valer já a partir de 1º de janeiro de 2026, reduzindo a carga tributária de milhões de brasileiros que vivem com até cinco salários mínimos por mês.