Epitaciolândia — A morte do professor e artista Reginaldo Silva Corrêa, conhecido como Regis, continua provocando revolta na comunidade do Alto Acre. O educador foi assassinado em 25 de setembro e teve o corpo ocultado em um quintal no Loteamento Saraiva, em Epitaciolândia.
De acordo com a investigação, o crime teria sido cometido por Victor Oliveira, que confessou o homicídio, com participação da vizinha Marijaene Maffi, acusada de colaborar na ocultação do corpo. Ambos estão presos.
Nos últimos dias, amigos de Regis afirmaram que a defesa de Marijaene teria conseguido reduzir o valor da fiança para cerca de R$ 10 mil. A informação circula em grupos de moradores e em redes sociais, mas não foi confirmada oficialmente pela Justiça.
A possibilidade de soltura da acusada gerou forte indignação entre familiares e amigos do professor. “Não existe fiança que pague a vida de um pai de família”, desabafou um dos amigos em manifestação.
O caso, que já havia chocado a população pela brutalidade, agora reforça a cobrança por Justiça e a preocupação de que o crime termine em impunidade.