Programa busca recuperar áreas degradadas e gerar renda para comunidades da Amazônia Legal
O resultado final do edital de Agricultura Regenerativa do Fundo Socioambiental da Caixa será anunciado nesta sexta-feira (25/10), durante a COP 30, em Belém do Pará. Realizada em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a iniciativa faz parte do Programa Nacional de Florestas Produtivas e deve apoiar ações sustentáveis em regiões vulneráveis da Amazônia Legal, com R$ 50 milhões disponíveis.
O edital recebeu 88 propostas de instituições de diferentes partes do país, sendo que cada projeto pode receber até R$ 5 milhões. O edital é voltado exclusivamente para organizações da sociedade civil, como associações comunitárias, cooperativas, fundações e entidades sem fins lucrativos. Essas instituições devem atuar em áreas prioritárias e aplicar os recursos na execução dos projetos, conforme as regras previstas.
O Acre está entre os candidatos com potencial de benefício. Inserido no ‘Arco do Desmatamento’, enfrenta problemas como degradação ambiental e avanço da fronteira agrícola. Ao mesmo tempo, concentra agricultores familiares, comunidades indígenas e populações extrativistas que podem ser favorecidas pelo programa de forma direta.
A proposta das florestas produtivas é simples: recuperar áreas degradadas e, ao mesmo tempo, gerar renda. Isso pode ser feito com o cultivo de alimentos e produtos da floresta, como açaí, cacau, castanha e madeira certificada, além de atividades como o ecoturismo. O modelo busca substituir práticas que esgotam os recursos naturais por alternativas que preservam a vegetação e fortalecem a economia local.
Por aqui, essas práticas têm tudo para funcionar, já que o estado tem vocação para a produção sustentável e pode ampliar as oportunidades na zona rural.