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Polícia prende quadrilha acusada de dar prejuízo milionário no agronegócio; mandados judiciais são cumpridos no Acre

Uma megaoperação da Polícia Civil de Goiás contra uma associação criminosa suspeita de aplicar golpes em produtores rurais goianos está sendo realizada nesta terça-feira (7) em oito estados e no Distrito Federal. Segundo a polícia, o golpe, conhecido como “falso intermediário”, era aplicado na comercialização de grãos de milho. Nos últimos cinco anos, o estelionato virtual teria movimentado mais de R$ 120 milhões.

O delegado responsável pela operação, Matheus Dutra, do Grupo Especial de Investigações Criminais (GEIC) de Rio Verde, explicou como o golpe funcionava: o golpista entrava em contato com corretores de grãos de milho, se passando por comprador. Esses corretores enviavam fotos, vídeos e localização da fazenda, além de características dos produtos. Com essas informações, o golpista se passa por vendedores e entra em contato com outros corretores.

“O golpista agora, se passando por proprietário dos produtos e por produtor rural, consegue obter as vantagens financeiras indevidas. Dessa forma, a vítima, acreditando que está em uma negociação legítima, é enganada e faz as transferências bancárias”, disse.

Só em Rio Verde, de acordo com a polícia, o esquema criminoso teria feito mais dez vítimas, com prejuízos totais estimados em R$ 1 milhão.

Os mandados de prisão, busca e apreensão da Operação Agrofraude acontecem nos seguintes estados, além do Distrito Federal:

Mato Grosso
São Paulo
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Amazonas
Acre
Piauí

Segundo a Polícia Civil, as investigações identificaram mais de 41 pessoas envolvidas diretamente no esquema. Além de prisão, busca e apreensão, a operação também cumpre mandados de sequestros de bens e bloqueios de contas bancárias.

Informações G1/GO

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