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“O leão do norte pediu arrego”, diz deputado do Acre sobre telefonema de Trump a Lula

Na manhã desta terça-feira, 7, o deputado estadual Edvaldo Magalhães utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) para comentar o episódio de repercussão internacional envolvendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Durante a sessão ordinária, Magalhães destacou que a iniciativa do telefonema [feito na manhã da última segunda-feira, 6,] partiu de Trump e classificou o gesto como um exemplo de respeito e reconhecimento à soberania brasileira. “O leão forte do norte pediu arrego. Ligou para abrir o diálogo e reabrir as negociações. Isso precisa ser aplaudido”, afirmou o parlamentar.

O deputado aproveitou o momento para criticar setores que, segundo ele, agiram contra os interesses do país em momentos de tensão política. “Aqueles que são acometidos pela doença que cega do extremismo, do bolsonarismo doentio, deveriam refletir sobre o episódio de ontem. Aqueles que trabalharam para sabotar o país, pedindo sanções e intervenção estrangeira, ficaram com a cara de tacho”, disse.

Magalhães ressaltou ainda que o telefonema entre os dois líderes representa um gesto de reaproximação política e econômica entre os países, citando que os Estados Unidos têm enfrentado dificuldades em setores dependentes de produtos brasileiros.

“Estão tomando um café da manhã mais caro porque está faltando café e carne brasileira. Seus armazéns estão estufados de soja, e o mercado de exportação deles está sendo afetado. É de economia que estamos falando, e não apenas de política”, concluiu.

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