Camila Arruda Braz, de 37 anos, acusada de matar o próprio irmão, Ramon Arruda Braz, de 47, com 37 facadas, será submetida a um incidente de insanidade mental. A decisão foi proferida pelo juiz Álesson Braz, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco.
O pedido partiu da defesa da acusada, que solicitou a realização do exame para apurar se Camila tinha plena consciência de seus atos no momento do crime. O laudo psiquiátrico será decisivo para que a Justiça determine se ela tem condições de responder a julgamento pela morte do irmão.
O crime ocorreu na tarde de 3 de junho deste ano, em uma residência localizada na Avenida Noroeste, no Conjunto Tucumã, na capital acreana. Segundo a investigação, Camila teria chamado Ramon para consertar um ventilador e, logo em seguida, o atacado com uma faca, desferindo dezenas de golpes sem que ele tivesse chance de reagir.
Após o crime, a mulher foi presa em flagrante pela Polícia Militar ainda no local. No imóvel, também residiam a mãe dos irmãos e a filha da acusada, uma criança de 7 anos.
Com o exame de sanidade mental autorizado, o processo ficará suspenso até a conclusão do laudo pericial, que deverá apontar se Camila era ou não capaz de entender o caráter ilícito de sua conduta no momento do homicídio.