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Ministério da Saúde tem dificuldade de fazer pesquisa no Acre para prevenir doenças crônicas

Levantamento busca conhecer hábitos da população; Acre está entre os estados com menor adesão

Desde junho deste ano, o governo federal investe na pesquisa do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel edição 2025) para avaliar os hábitos de vida da população brasileira.

Conduzida pelo Ministério da Saúde (MS), a dinâmica consiste na realização de chamadas para celulares e linhas fixas, com perguntas sobre alimentação, prática de exercícios, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.

As respostas vão servir de base para a criação de medidas que ajudem a prevenir condições médicas de longa duração, como hipertensão e diabetes.

A meta é superar 65 mil entrevistas em todo o território nacional, mas cerca de 40% ainda não foram concluídas. Apesar dos esforços, o levantamento avança lentamente em algumas partes do país, especialmente na Região Norte.

Estados como Acre, Amapá, Amazonas, Roraima e Tocantins registram baixa adesão, sobretudo nos contatos por telefone fixo. Segundo o MS, o receio de atender números desconhecidos tem dificultado a participação da população.

É importante destacar que documentos e dados bancários jamais serão solicitados durante o processo. As ligações são feitas por profissionais capacitados e duram, em média, 12 minutos. Podem responder apenas pessoas com mais de 18 anos.

As perguntas são objetivas e tratam de informações como idade, sexo, escolaridade, estado civil e cor da pele. Em caso de dúvida, o cidadão pode confirmar a autenticidade da pesquisa pelo telefone 136 ou pelo site oficial do Ministério da Saúde.

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