A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o processo de licenciamento ambiental da Petrobras seguiu todas as exigências do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), garantindo a proteção da fauna e da flora nas áreas de prospecção. Segundo a ministra, ajustes e aportes financeiros foram realizados pela estatal ao longo do processo, beneficiando diretamente ações de cuidado e socorro ambiental.
“Então foram pedidos uma série de ajustes e, ao longo do processo, a Petrobras foi aportando esses ganhos para o processo de licenciamento em benefício da proteção da fauna e da flora no que compete às ações de cuidado e de socorro. Tanto é que agora, no simulado que tivemos, o Ibama ainda identificou alguns problemas, e eles foram corrigidos também, inclusive acrescentando mais barcos”, explicou Marina.
Ela destacou que atualmente existem duas bases de operação, uma em Belém e outra próxima à área de prospecção, localizada a cerca de 160 quilômetros. A ministra reforçou a importância do rigor do Ibama, afirmando que sem ele o licenciamento poderia ter sido feito de forma inadequada, prejudicando o meio ambiente e os interesses do Brasil.
“Todas as exigências que o IBAMA fez eram altamente necessárias. Se não fosse o rigor do órgão, e se fosse adotada uma lógica de ‘deixar e passar’, teria sido feita uma licença em prejuízo do meio ambiente e dos interesses do Brasil”, concluiu.