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Mais de 30% dos acreanos já foram afetados por efeitos das mudanças climáticas, aponta estudo

Um terço da população da Amazônia Legal, que inclui o Acre, diz já ter sentido os efeitos do aquecimento global, e 32% já foi afetada pelas mudanças climáticas. É o que aponta a pesquisa ‘Mais Dados Mais Saúde – Clima e Saúde na Amazônia Legal’, divulgada na última quarta-feira (8).

O estudo, feito entre maio e julho desse ano, ouviu 4.037 pessoas nos nove estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), e revelou ainda que os povos tradicionais são os mais vulneráveis quanto aos efeitos climáticos.

Com relação aos povos indígenas, o índice já sobe para 42,2% que sofrem com os efeitos climáticos.

O estudo, feito pelas organizações de saúde Vital Strategies e Umane, com o apoio do Instituto Devive, também catalogou que, entre os mais de 800 mil habitantes do Acre, segundo o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as pessoas que vivem em áreas mais afastadas têm um maior risco de sofrerem com os impactos.

De acordo com a pesquisa, esses grupos enfrentam mais problemas por conta da qualidade da água, na produção de alimentos e no aumento de doenças relacionadas ao calor e à fumaça.

Informações G1

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