O ex-deputado Jesus Sérgio divulgou nota de esclarecimento após decisão da Justiça do Acre de aceitar ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público do Estado (MPAC) contra ele e a sua esposa, a ex-prefeita de Tarauacá, Maria Lucinéia.
Jesus afirmou que as acusações não são verdadeiras e que não houve uso indevido de maquinário público para fins particulares.
O ex-deputado federal disse ainda que ao apresentar defesa ao MPAC informou que “minha atuação em obras do município sempre ocorreu no exercício de funções públicas, enquanto servidor estadual designado pela Secretaria de Governo do Estado do Acre para prestar apoio técnico e institucional às ações executadas em parceria com a Prefeitura de Tarauacá”.
Confira a nota na íntegra:
Nota de esclarecimento
Gostaria de informar a todos que, quando questionado pelo MP, apresentei defesa por meio de ofício encaminhado ao promotor Lucas Ferreira Bruno Iwakami no qual afirmo que as acusações não são verdadeiras e que não houve uso indevido de maquinário público para fins particulares.
Quando tomos questionados pelo MPAC, apresentamos nossa resposta mostrando que tais denúncias não procedem, e minha atuação em obras do município sempre ocorreu no exercício de funções públicas, enquanto servidor estadual designado pela Secretaria de Governo do Estado do Acre para prestar apoio técnico e institucional às ações executadas em parceria com a Prefeitura de Tarauacá.
Todos os trabalhos mencionados — limpeza de canais e terraplenagem da Rua João Bosco de Souza Freire — fizeram parte de ações conjuntas do Governo do Estado e da Prefeitura, voltadas à melhoria da infraestrutura urbana.
Voluntariamente cedemos parte do terreno para a passagem de um canal de drenagem, com o objetivo de resolver problemas de alagamento e facilitar o escoamento da água. Também foi cedido solo de boa qualidade (tabatinga dura) retirado de minha propriedade que foi utilizado gratuitamente como base para o aterro da via pública, sem qualquer benefício pessoal.
Não houve uso indevido de bem público, mas sim uma colaboração voluntária em benefício da coletividade.
Anexo fotos que registram as obras para demonstrar a natureza pública das intervenções.
A limpeza dos canais eram efetuados, pelo menos duas vezes por ano, com intuito de evitar alagamento das casas, ruas e bairros da cidade. Sabemos que quando os canais e valas estão obstruídos a água fica parada sem ter para onde escorrer.
Por fim salientamos que as ações ocorreram em áreas abertas e de interesse coletivo.