Duas influenciadoras digitais do Acre que divulgam bancas de apostas de jogos de azar foram alvos da Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (15), em Rio Branco. A operação foi deflagrada pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Fazendários (DEFAZ).
A reportagem da Folha do Acre recebeu a informação dos nomes das envolvidas na investigação em primeira mão. As influenciadoras alvos da operação foram identificadas como Mony e Vivianny. Além delas, uma pessoa indentificada como Alexsandro também foi alvo da Polícia Civil.
Os três influnciadores acreanos foram alvos da nova fase da Operação “Hunter Tiger”, que resultou no cumprimento de três mandados de busca e apreensão e no sequestro de bens e valores que somam cerca de R$ 1 milhão. As investigações seguem em andamento para identificar outros possíveis integrantes do esquema e rastrear valores movimentados em contas e plataformas digitais.
A ação é um desdobramento da operação original, deflagrada em dezembro de 2024, que tem como foco o combate a crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal, exploração de jogos de azar e realização irregular de rifas.
Segundo a Polícia Civil, dois dos alvos desta fase foram detidos por descumprirem medidas judiciais ao darem continuidade à divulgação de links e plataformas de jogos não autorizados pelo Ministério da Fazenda. O terceiro alvo é uma influenciadora digital, que passa a ser investigada pela primeira vez no âmbito da operação, por suspeita de envolvimento na promoção e divulgação dessas plataformas ilegais.
Durante a ação, a Polícia Civil também realizou o bloqueio judicial de valores e bens vinculados aos investigados, visando impedir a movimentação financeira decorrente das atividades ilícitas.
O delegado titular da DEFAZ, Igor Brito, destacou a importância da operação e o comprometimento da equipe no combate a crimes financeiros no estado. “Esta nova etapa da Operação Hunter Tiger demonstra o empenho da Polícia Civil em interromper as atividades de grupos que insistem em burlar a legislação e causar prejuízos ao erário público. A continuidade da investigação permitiu identificar novos envolvidos e responsabilizar aqueles que desrespeitaram determinações judiciais. O trabalho técnico da DEFAZ segue firme para coibir práticas ilegais e assegurar que os responsáveis sejam levados à Justiça.”