Sangue político no ar
O julgamento de Gladson Camelí pode até começar no STJ, mas o verdadeiro tribunal será o das alianças. E nele, ninguém quer sair com as mãos limpas demais, nem sujas de menos.
Entre o banco dos réus e o trono
Governar sob julgamento é como se equilibrar num fio de navalha: qualquer movimento em falso corta. Gladson ainda tem o trono, mas a lâmina já encosta.
Silêncio ensurdecedor
Curioso como, de repente, muitos aliados descobriram o poder do silêncio. É o tipo de mudez que grita conveniência.
Relógio político em contagem regressiva
Mesmo que saia absolvido, o tempo político de Gladson corre mais rápido que o relógio de Brasília. A sombra da Operação Ptolomeu já marca o ritmo da sucessão.
Os que torcem pela queda
Tem gente rezando mais pelo STJ do que pelo terço. No Acre, o julgamento virou missa: cada político ora por um milagre diferente.
Ptolomeu e a herança maldita
A operação Ptolomeu começou como caso de polícia, mas termina como manual de sobrevivência política.
O novo jogo
O julgamento de Gladson é o divisor entre quem ainda joga com cartas marcadas e quem já entendeu que o tabuleiro poderá mudar.
Nicolau, o maestro discreto
Enquanto uns se defendem e outros se escondem, Nicolau Júnior rege o plenário como quem já ensaia a próxima sinfonia política. E pelo compasso, ele não pretende ser coadjuvante.
A política da conveniência
Tem aliado dizendo que confia na inocência do governador, mas só até o voto da relatora. Depois disso, muda a fé e o endereço.
O termômetro do poder
Cada nova movimentação em Brasília altera a temperatura em Rio Branco.
Responsabilidade dividida
Sobre o impactante caso da criança que acordou no velório, a Secretaria de Saúde tem sido alvo de todas as críticas, mas há um detalhe que pouca gente menciona: a grávida veio de Pauini (AM), sem suporte adequado, sem aviso prévio e sem regulação formal. É bom lembrar que o erro pode ter começado na origem: no caso foi em Pauini.
Seguiu protocolos
De acordo com uma fonte próxima, a Sesacre seguiu protocolos devidos, além do que já sabe que foi afastar os servidores.
À própria sorte
Já o município de origen, Pauini, teria, segundo informações, mandado a mãe já com dores de parto, praticamente à própria sorte.
Culpa sem contexto
A Sesacre virou vilã no noticiário, mas há uma linha tênue entre erro médico e falha de gestão na origem.
Mais verdade, menos manchete
O caso comoveu o país e com razão. Mas é preciso separar o drama humano da histeria coletiva. A Sesacre não pode responder sozinha por uma cadeia de falhas que começa a quilômetros dali.
Polícia Civil
Espera-se com ansiedade que o diretor-geral de Polícia Civil, Henrique Maciel, apresente resultados da investigação sobre o caso do bebê. A população quer os culpados responsabilizados.
Bom dia todos
