quarta-feira, 29 outubro 2025

Gladson Camelí na mira do STJ e a movimentação do tabuleiro político do Acre

Coluna da Gina Menezes

Sangue político no ar

O julgamento de Gladson Camelí pode até começar no STJ, mas o verdadeiro tribunal será o das alianças. E nele, ninguém quer sair com as mãos limpas demais, nem sujas de menos.

Entre o banco dos réus e o trono

Governar sob julgamento é como se equilibrar num fio de navalha: qualquer movimento em falso corta. Gladson ainda tem o trono, mas a lâmina já encosta.

Silêncio ensurdecedor

Curioso como, de repente, muitos aliados descobriram o poder do silêncio. É o tipo de mudez que grita conveniência.

Relógio político em contagem regressiva

Mesmo que saia absolvido, o tempo político de Gladson corre mais rápido que o relógio de Brasília. A sombra da Operação Ptolomeu já marca o ritmo da sucessão.

Os que torcem pela queda

Tem gente rezando mais pelo STJ do que pelo terço. No Acre, o julgamento virou missa: cada político ora por um milagre diferente.

Ptolomeu e a herança maldita

A operação Ptolomeu começou como caso de polícia, mas termina como manual de sobrevivência política.

O novo jogo

O julgamento de Gladson é o divisor entre quem ainda joga com cartas marcadas e quem já entendeu que o tabuleiro poderá mudar.

Nicolau, o maestro discreto

Enquanto uns se defendem e outros se escondem, Nicolau Júnior rege o plenário como quem já ensaia a próxima sinfonia política. E pelo compasso, ele não pretende ser coadjuvante.

A política da conveniência

Tem aliado dizendo que confia na inocência do governador, mas só até o voto da relatora. Depois disso, muda a fé e o endereço.

O termômetro do poder

Cada nova movimentação em Brasília altera a temperatura em Rio Branco.

Responsabilidade dividida

Sobre o impactante caso da criança que acordou no velório, a Secretaria de Saúde tem sido alvo de todas as críticas, mas há um detalhe que pouca gente menciona: a grávida veio de Pauini (AM), sem suporte adequado, sem aviso prévio e sem regulação formal. É bom lembrar que o erro pode ter começado na origem: no caso foi em Pauini.

Seguiu protocolos

De acordo com uma fonte próxima, a Sesacre seguiu protocolos devidos, além do que já sabe que foi afastar os servidores.

À própria sorte

Já o município de origen, Pauini, teria, segundo informações, mandado a mãe já com dores de parto, praticamente à própria sorte.

Culpa sem contexto

A Sesacre virou vilã no noticiário, mas há uma linha tênue entre erro médico e falha de gestão na origem.

Mais verdade, menos manchete

O caso comoveu o país e com razão. Mas é preciso separar o drama humano da histeria coletiva. A Sesacre não pode responder sozinha por uma cadeia de falhas que começa a quilômetros dali.

Polícia Civil

Espera-se com ansiedade que o diretor-geral de Polícia Civil, Henrique Maciel, apresente resultados da investigação sobre o caso do bebê. A população quer os culpados responsabilizados.

Bom dia todos

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