Estado segue expansão nacional da saúde suplementar, que ultrapassa 53 milhões de beneficiários
O número de moradores do Acre com cobertura médica privada aumentou em agosto, conforme levantamento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgado nesta segunda-feira (6/10). O estado passou a contar com 46.335 pessoas vinculadas a serviços médico-hospitalares, o que representa acréscimo de 1.290 contratos em relação ao mesmo mês de 2024.
Em contrapartida, os produtos voltados exclusivamente à saúde bucal perderam adesões. O total caiu de 21.382 para 19.834 – redução de 1.548 vínculos. As informações integram a movimentação mensal divulgada pelo governo federal, com dados sobre entradas e saídas no sistema de saúde suplementar em todo o país.
No caso do Acre, o avanço na assistência médica acompanha a tendência nacional, que superou pela primeira vez a marca de 53 milhões de usuários. Por outro lado, a retração nos serviços odontológicos contrasta com o crescimento observado em 22 estados, como São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Paraná (PR).
Alternativa ao SUS
O aumento de planos privados pode estar relacionado à busca por maior proteção diante de possíveis instabilidades do Sistema Único de Saúde (SUS), além da ampliação de ofertas empresariais e coletivas em condições mais acessíveis, que permite a contratação por meio de entidades de classe, associações profissionais ou sindicatos.
Em agosto, o Brasil registrou 1.220.484 novos contratos e 1.031.237 encerramentos, o que corresponde a uma taxa de rotatividade de 1,95%. Na prática, isso significa que, de cada 100 vínculos ativos, quase dois foram cancelados e substituídos por outros.
A movimentação reflete o comportamento dos beneficiários, que alternam entre operadoras, ajustam o tipo de cobertura contratada ou deixam o sistema por motivos diversos, como desligamento profissional ou falecimento.
Nesse contexto, a dinâmica revela um público consumidor em constante adaptação às demandas econômicas e às expectativas por qualidade e custo-benefício.
Os números podem passar por ajustes retroativos, já que as operadoras atualizam as estatísticas mensalmente. As informações completas estão disponíveis na Sala de Situação, ferramenta de consulta pública no portal da ANS.