Durante entrevista ao programa Café com Notícias, da TV 5, na manhã desta quinta-feira, 2, o governador Gladson Cameli falou sobre o processo de investigação que responde na Justiça e reforçou sua confiança nas instâncias superiores. Cameli afirmou que, apesar das tentativas de desgastá-lo politicamente, continua governando com aprovação popular e respeitando o andamento judicial.
“Já me caçaram 10 milhões de vezes, toda semana estão me caçando. O STJ me caçou. Sim, se me caçar, o que é que tem? Eu tenho um STF pra recorrer”, disse o governador.
O chefe do Executivo ressaltou que não teme os desdobramentos do processo e reforçou sua disposição em enfrentar as investigações. “Infelizmente tem esse processo de investigação, mas está a cargo da Justiça, que eu confio, respeito, e tô pronto para enfrentar, para responder o que for necessário”, declarou.
Além das questões judiciais, Cameli também foi questionado sobre o futuro político e as articulações para as eleições de 2026. O governador evitou apontar nomes de forma definitiva, mas ressaltou que a união entre os principais aliados será fundamental para manter a coesão do grupo político.
Segundo ele, tanto o prefeito Tião Bocalom quanto a vice-governadora Mailza Assis e o senador Alan Rick fazem parte do diálogo interno. Cameli destacou ainda a possibilidade de Mailza disputar a reeleição ao governo, caso assuma o Palácio Rio Branco em eventual renúncia.
“Não tenho dúvida de que já temos diálogo. A Mailza será governadora, caso eu renuncie em 2026, e terá o direito de disputar a reeleição. Por que não ter uma mulher à frente do Palácio Rio Branco? Ela naturalmente, terá todos os direitos a qual nós estamos conversando”, afirmou Cameli.
Sobre a disputa ao Senado, Gladson adiantou que mantém conversas com Márcio Bittar, atual senador que deve concorrer à reeleição e que será seu parceiro de chapa. “Hoje é o Márcio Bittar, nós estamos em uma conversa. Nós vamos sentar com o próprio prefeito Bocalom e vamos discutir isso. Eu não tenho dúvida que terá uma união entre Mailza e Bocalom nas eleições de 2026. Vou além, terá uma união da União Progressista, a qual sou presidente estadual, juntamente com o partido PL”, concluiu.