O senador Márcio Bittar, que esteve em visita ao ex-presidente Jair Bolsonaro, na tarde da última quinta-feira, 16, afirmou durante entrevista ao Gazeta Entrevista, da Tv Gazeta, nesta sexta-feira, 17, que ele “continua animado com o Brasil, cheio de esperança”.
“Fiquei duas horas e meia com ele, adorei revê-lo, dar um abraço nele e levar o abraço do povo acreano”, disse o senador.
Durante a entrevista, Bittar voltou a defender a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que, segundo ele, é incoerente que pessoas envolvidas em crimes graves no passado tenham sido perdoadas, enquanto apoiadores de Bolsonaro seguem sendo punidos.
“Eu não consigo compreender como pessoas de um time que sequestraram no Brasil, que soltaram bombas, mataram inocentes, que assaltaram bancos e foram todos anistiados. Como é que esse coração frio, gelado, cruel, não aceita agora a anistia para quem não matou ninguém, para quem não pegou em arma?”, declarou Márcio.
Bittar ressaltou ainda que, durante os 28 anos em que Bolsonaro esteve na Câmara Federal, não há registros de envolvimento em escândalos, mesmo em períodos marcados por casos de corrupção.
“Quando faz o que fazem com um homem desse, que é honesto e limpo. Foi presidente do Brasil, ajudou, se colocou contra os sistemas. As estatais deram lucro e agora voltaram a dar prejuízo”, afirmou Bittar.
O senador também criticou os recentes escândalos envolvendo os Correios e o INSS, citando casos de luxo e ostentação com dinheiro desviado de aposentados, como a compra de um relógio no valor de R$ 1,3 milhão, carros de luxo e uma garrafa de vinho de R$ 80 mil.
“Olha a perversidade, eu não sei de onde vem tanta maldade. Organizar uma quadrilha para tirar dinheiro dos mais vulneráveis. É o ribeirinho, o indígena, são aqueles que têm comorbidade e estão na cadeira de roda. Eles se insurgiram contra essas pessoas”, disse Márcio. “O camarada mandou fazer uma cópia do carro do Ayrton Senna com dinheiro de homens e mulheres aposentados do INSS, tirar de pessoas que ganham salário mínimo, é uma maldade”, concluiu.