A cidade de Rio Branco pode enfrentar novo transbordamento em 2026, conforme previsão do coordenador da Defesa Civil, coronel Cláudio Falcão. A estimativa está relacionada à presença do La Niña, que já começou a interferir no clima da região Norte. O fenômeno provoca o resfriamento das águas do Oceano Pacífico e costuma intensificar as chuvas, aumentando a chance de inundações no Acre.
Embora em estágio inicial, Falcão afirma que a alteração climática deve se prolongar por cerca de seis meses, coincidindo com o período mais úmido. Por isso, não se descarta a possibilidade de uma sexta ocorrência consecutiva de alagamento na capital. Nos últimos cinco anos, foram registrados dois episódios de grande impacto e três de intensidade moderada.
Segundo o coordenador, até o fim de outubro ou início de novembro será possível ter uma visão mais precisa sobre o comportamento das chuvas entre os meses de dezembro e janeiro. A Defesa Civil deve convocar reuniões técnicas com base em análises atualizadas para medir o grau de ameaça e planejar ações preventivas.
Até lá, os moradores de áreas sujeitas a alagação devem acompanhar os avisos oficiais e seguir as recomendações de segurança.