Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, é a única brasileira na lista Forbes de Líderes de Sustentabilidade de 2025. A segunda edição do ranking destaca líderes globais — empreendedores, investidores, ativistas e cientistas — que estão à frente de iniciativas para combater a crise climática.
Entre os 50 nomes apresentados em ordem alfabética, estão outros destaques internacionais: Anousheh Ansari, CEO da XPRIZE Foundation (EUA), que lidera a maior fundação de premiações para soluções ambientais; Damilola Ogunbiyi, CEO e representante especial do Secretário-Geral da ONU para Energia Sustentável (Reino Unido), responsável por iniciativas globais de acesso à energia limpa; Wanjira Mathai, diretora para África e Parcerias Globais no World Resources Institute (Quênia), que impulsiona o financiamento climático sustentável e a restauração de florestas no continente africano; e Sumant Sinha, fundador e CEO da ReNew (Índia), uma das maiores empresas de energia renovável do país.
Os homenageados foram escolhidos com orientação de jurados renomados, incluindo a investidora Laurene Powell Jobs, viúva de Steve Jobs, a atriz e ativista Jane Fonda, o investidor e financiador climático Tom Steyer, o empreendedor de energia limpa Jigar Shah e a fundadora de impacto social Charlot Magayi. “Quando a escolha sustentável também é a escolha inteligente, o futuro se torna óbvio. O que resta é a coragem para realizá-la”, afirma Steyer.
A trajetória de Marina Silva
Marina Silva destaca que sua maior conquista desde que assumiu o Ministério do Meio Ambiente do Brasil, em 2023, foi o combate ao desmatamento. Dados de satélite de seu primeiro ano de gestão mostram que o desmatamento na Amazônia caiu 31% em relação ao ano anterior, atingindo a menor taxa anual em nove anos, enquanto no Cerrado a redução foi de 25%.
O sucesso também se deve ao reforço do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), que passou a contar com mais helicópteros para monitoramento da Amazônia e combate ao desmatamento ilegal, garimpo e incêndios florestais.
Sob sua gestão, o órgão intensificou a fiscalização de pecuaristas e caçadores ilegais, retomou áreas desmatadas irregularmente, aumentou as operações de campo e ampliou o monitoramento remoto.
Fonte: FORBES