quarta-feira, 1 outubro 2025

Inquérito sobre mortes em acidente na Via Verde gera revolta: ‘Minha filha pergunta todos os dias pelo pai’, diz esposa de vítima

Por Mirlany Silva, da Folha do Acre

A conclusão do inquérito apresentado na manhã desta terça-feira, 30, sobre o grave acidente de trânsito ocorrido em 17 de abril no km 132 da Via Verde, em Rio Branco, provocou revolta entre familiares das vítimas, especialmente Deise Furtado, esposa de Fábio Farias de Lima, um dos motociclistas que morreram após a colisão com uma caminhonete conduzida por Talysson Duarte.

O acidente deixou três mortos — incluindo Fábio, Macio Pinheiro da Silva e Carpegiane Freitas Lopes — e uma sobrevivente, Raiane Xavier, que ainda se recupera em casa. Apesar da gravidade do caso, o motorista foi indiciado por homicídio culposo e não teve prisão preventiva decretada, já que não possui antecedentes criminais e o crime não foi doloso.

Para Deise, no entanto, a decisão reforça a sensação de impunidade. “Simplesmente ele vai continuar na rua vivendo tranquilamente, e nós vamos continuar sofrendo. Quem sente essa dor somos nós. Esperamos cinco meses para praticamente nada. Minha filha pergunta todos os dias pelo pai, e a gente vive com a dor da perda e agora também com a dor da impunidade. Vai responder pelo crime e seguir a vida dele, enquanto nós continuamos sofrendo”, declarou.

A esposa de Fábio criticou ainda a Justiça e o tempo de espera pelo resultado do inquérito. “Só me desculpe, mas é porque sabemos que ele não vai ser preso. Esse sentimento é de impotência, de injustiça. Perder meu marido já foi uma dor enorme, e agora parece que ninguém vai fazer justiça de verdade”, afirmou.

O caso segue para análise do Ministério Público, que deverá decidir se apresenta denúncia formal contra Talysson Duarte. Enquanto isso, Deise e os familiares das vítimas seguem cobrando uma responsabilização mais rigorosa do motorista.

A conclusão do inquérito apresentado na manhã desta terça-feira, 30, sobre o grave acidente de trânsito ocorrido em 17 de abril no km 132 da Via Verde, em Rio Branco, provocou revolta entre familiares das vítimas, especialmente Deise Furtado, esposa de Fábio Farias de Lima, um dos motociclistas que morreram após a colisão com uma caminhonete conduzida por Talysson Duarte.

O acidente deixou três mortos — incluindo Fábio, Macio Pinheiro da Silva e Carpegiane Freitas Lopes — e uma sobrevivente, Raiane Xavier, que ainda se recupera em casa. Apesar da gravidade do caso, o motorista foi indiciado por homicídio culposo e não teve prisão preventiva decretada, já que não possui antecedentes criminais e o crime não foi doloso.

Para Deise, no entanto, a decisão reforça a sensação de impunidade. “Simplesmente ele vai continuar na rua vivendo tranquilamente, e nós vamos continuar sofrendo. Quem sente essa dor somos nós. Esperamos cinco meses para praticamente nada. Minha filha pergunta todos os dias pelo pai, e a gente vive com a dor da perda e agora também com a dor da impunidade. Vai responder pelo crime e seguir a vida dele, enquanto nós continuamos sofrendo”, declarou.

A esposa de Fábio criticou ainda a Justiça e o tempo de espera pelo resultado do inquérito. “Só me desculpe, mas é porque sabemos que ele não vai ser preso. Esse sentimento é de impotência, de injustiça. Perder meu marido já foi uma dor enorme, e agora parece que ninguém vai fazer justiça de verdade”, afirmou.

O caso segue para análise do Ministério Público, que deverá decidir se apresenta denúncia formal contra Talysson Duarte. Enquanto isso, Deise e os familiares das vítimas seguem cobrando uma responsabilização mais rigorosa do motorista.

Publicidade