Na manhã desta terça-feira, 23, durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado estadual Edvaldo Magalhães voltou a tratar da situação dos policiais penais provisórios, que estão sendo desligados do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). O parlamentar afirmou que a responsabilidade pela solução do problema é do governador Gladson Cameli e criticou a forma como os trabalhadores vêm sendo tratados.
Magalhães relembrou que, em reuniões anteriores, o próprio governador teria prometido buscar alternativas para a permanência dos provisórios. “Não foi invenção de alguém que veio aqui fazer discurso. Foi o governador que se reuniu com vocês e prometeu a solução. Agora, criaram birra com vocês, e isso é injustiça. Não há justificativa, é dois pesos e duas medidas”, declarou.
O deputado destacou que em outras ocasiões o governo acatou emendas e propostas que garantiram a regularização de servidores em situações semelhantes, como no Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) e na Fundação Hospitalar. Segundo ele, o mesmo deveria ocorrer com os policiais penais.
“Apresentei emendas que resultaram na efetivação de trabalhadores de outras áreas, e o governo aceitou. Então, por que agora não pode? Para mudar trânsito, pode. Para mudar praça, pode. Mas para garantir os direitos desses trabalhadores, não pode?”, questionou o deputado.
Edvaldo Magalhães reforçou que considera a postura do Executivo uma medida de perseguição à categoria. “É birra, pura birra. Esses trabalhadores não merecem isso. Eles deveriam ter uma solução digna e não esse tratamento desigual”, afirmou Magalhães.
O parlamentar concluiu reafirmando apoio aos policiais penais provisórios e pedindo que a Casa registre oficialmente sua fala. “Contem comigo sempre. Quero que fique registrado nos anais desta Casa: trata-se de uma injustiça sem justificativa”, finalizou.