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Deputado propõe inclusão de Inteligência Artificial como disciplina nas escolas do Acre

Na manhã desta quarta-feira, 24, o deputado estadual André Vale utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) para apresentar duas propostas que, segundo ele, dialogam diretamente com o futuro tecnológico e com as necessidades do campo no estado.

O parlamentar protocolou um projeto de lei que prevê a inclusão da disciplina de Inteligência Artificial na grade curricular do ensino fundamental e médio da rede estadual. A proposta, que ainda será analisada pelas comissões da Casa, tem o objetivo de preparar crianças e jovens para lidar com as transformações digitais.

“Sabemos que a inteligência artificial já está inserida no nosso dia a dia e pode ser utilizada tanto para o bem quanto para práticas equivocadas. Por isso, é fundamental orientar, disciplinar e dar noções básicas sobre esse tema aos nossos alunos”, destacou Vale.

De acordo com o deputado, a matéria deve ser discutida dentro das “viabilidades econômicas” do Estado, com a capacitação de profissionais para ministrar o conteúdo. “É um passo para que o Acre acompanhe as mudanças do mundo tecnológico e forme uma nova geração preparada para os desafios digitais”, acrescentou.

Além do projeto de lei, André Vale apresentou uma indicação ao governo estadual e à Prefeitura de Rio Branco solicitando a recuperação dos ramais da região conhecida como Baixa Verde, localizada na BR-317. Ele relatou que, durante visitas às comunidades, moradores apontaram as dificuldades enfrentadas, especialmente no transporte escolar da Escola Municipal Zaqueu Machado.

Segundo o deputado, em períodos de chuva, os ônibus atolam nos ramais, deixando crianças dias sem aulas. Já no verão, a poeira prejudica o deslocamento. Ele ressaltou ainda que a melhoria das estradas vicinais não impacta apenas o transporte de estudantes, mas também a produção agrícola.

“A Baixa Verde é uma das maiores produtoras de melancia do estado. Melhorar os ramais vai garantir não só o acesso das crianças às escolas, mas também o escoamento da produção dos pequenos e médios agricultores, responsáveis por até 50% dos alimentos que chegam à mesa das famílias rio-branquenses”, enfatizou.

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