O policial penal Raimundo Nonato Veloso da Silva Neto foi condenado a quase 20 anos de prisão pelo assassinato de Wesley Santos da Silva. Após o julgamento, a promotora de Justiça Maísa Arantes afirmou que a decisão representa uma resposta firme da sociedade contra a violência e os abusos cometidos por quem deveria zelar pela segurança pública.
Em um discurso marcado pela emoção, Maísa declarou que a condenação mostra que a justiça foi feita, mesmo que não seja possível reparar a perda da vítima. Segundo ela, o crime foi cometido com uma arma adquirida com recursos públicos, fruto do esforço dos cidadãos do Acre, o que torna a situação ainda mais grave.
A promotora enfatizou que nenhuma decisão judicial é capaz de amenizar totalmente o sofrimento dos familiares. Ela lembrou que os entes queridos de Wesley, como sua mãe Rita, carregarão para sempre as marcas dessa tragédia. No entanto, frisou que o veredito serve como uma resposta clara de que a sociedade não aceitará mais a violação de direitos, o abuso de autoridade ou a quebra da confiança depositada nas instituições.
