Ícone do site Folha do Acre

Câmara de Rio Branco: os desavisados e a justa medida da subserviência

A justa medida da subserviência

Bocalom jogou a própria base debaixo do ônibus, literalmente. Nem o líder na Câmara de Vereadores de Rio Branco, Márcio Mustafá, sabia do projeto do subsídio à empresa Ricco Transportes. A base, acostumada a obedecer de cabeça baixa, agora descobre o gosto amargo de não ser respeitada. A subserviência sempre cobra a conta.

Rennan, o obediente

O secretário de Articulação, Rennan Biths, nunca foi conhecido pelo poder de negociar, sua grande virtude está em procurar dizer sim para quem lhe convém e não tem sido diferente com Bocalom. E talvez por isso tenha escorregado na sinceridade: admitiu que até o líder do prefeito, Márcio Mustafá, foi deixado no escuro sobre o polêmico projeto. Não articulou, não negociou, mas confessou. Um articulador que não articula, apenas diz sim aos gostos dos poderosos mesmo quando eles estão se autossabotando.

O último a saber

Márcio Mustafá foi o último a saber. Sim. Ele foi praticamente o último que soube do projeto de lei do subsídio e não ficou nada feliz com isso. A sugestão que ouvi ontem nos corredores da Câmara é que ele já pode entregar o cargo de líder do prefeito para o vereador Joabe Lira que é apontado por fontes como o real líder, porta-voz e defensor número 01 do prefeito.

Fica vago o cargo de presidente?

Vamos conjecturar. No caso de Joabe assumir em caráter oficial o cargo de líder do prefeito, fica vago o cargo de presidente da Câmara? Alguém se habilita?

O antiarticulador

Renan Biths prova, dia após dia, que talento para articulação não é exatamente seu forte. Como “secretário de Articulação”, sua principal marca é obedecer calado.

Rennan e Luiz Calixto

As vezes tenho a impressão que figuras como Rennan e Luiz Calixto trabalham para a oposição de tantas trapalhadas que fazem. Só de falar em Calixto já me coço todinha com vontade de escrever uma enciclopédia sobre as tentativas dele de apagar as trapalhadas do diretor-geral de Polícia Civil.

A praga mortal na Câmara de Rio Branco

Voltemos à Câmara. Algum tipo de doença deve ter sido espalhada entre os vereadores, pois após a polêmica do projeto de lei que prevê mais dinheiro para a empresa Ricco, vários vereadores amanheceram nesta quinta-feira mandando mensagem no grupo dos vereadores no WhatsApp avisando que não compareceriam à Câmara por estarem doentes. Assim do absoluto nada. A praga deve ser mortal ou daquelas que os torna antipopulares.

Rebelião na ALEAC

O clima também anda quente lá pela Assembléia Legislativa do Acre. Até aliados perderam a paciência. Tio Pablo (PSD) atirou para o lado da Saúde: emendas travadas, Pronto-Socorro em frangalhos, laudos atrasados. O recado é simples: a base não aguenta mais carregar o piano sozinha.

Títulos em Acrelândia

Entrega de títulos definitivos de terra no interior feitos pelo Iteracre mostra que Gabriela Câmara segue mostrando trabalho e resultados. A entrega dos títulos garante segurança jurídica para as famílias e facilidade na busca de crédito.

Acre na COP30

Às vésperas da COP30 e o Acre aparece em 26º lugar no Ranking de Sustentabilidade. Na frente apenas do Maranhão. Cadê o tal do protagonismo?

Asfalto eleitoral

Mâncio Lima e Porto Walter na lista da pavimentação. Estrada nova, política velha. Estranho que em 2025 se comemore o que deveria ter sido feito há pelo menos 50 anos. Pior, se comemore só o anúncio.

Bom dia a todos

Sair da versão mobile