Seis meses se passaram desde que a bebê Cristina Maria, então com três meses de vida, desapareceu em Rio Branco. A criança sumiu no mesmo dia em que a mãe, Yara Paulino da Silva, de 28 anos, foi assassinada de forma brutal no Conjunto Habitacional Cidade do Povo. Até hoje, as investigações não apontaram o paradeiro da menina.
O caso mobilizou o estado pela violência do crime e pelo mistério em torno da criança. Yara foi espancada em via pública após a circulação de boatos de que teria tirado a vida da própria filha. A versão foi desmentida dias depois, quando o Instituto Médico Legal constatou que ossos encontrados em uma área de mata eram de um animal, e não da bebê.
As autoridades consideram diferentes hipóteses para explicar o desaparecimento, entre elas a possibilidade de entrega irregular da criança a terceiros. O delegado Alcino Sousa Jr., que conduziu parte das investigações, destacou a dificuldade das buscas por não haver registros atualizados da fisionomia de Cristina Maria: existe apenas uma fotografia de quando ainda era recém-nascida.
Em abril, uma operação da Polícia Civil prendeu oito pessoas suspeitas de envolvimento no homicídio de Yara, incluindo o ex-marido dela, Ismael Bezerra, e o irmão dele, Mizael Bezerra. Outro acusado, conhecido como “Falcão”, também foi detido posteriormente. As prisões foram mantidas pela Justiça, mas nenhum avanço concreto ocorreu em relação ao sumiço da bebê.
Cristina Maria foi incluída no sistema Amber Alert, que emite avisos nacionais sobre desaparecimentos de crianças. Familiares ainda espalham cartazes e recorrem às redes sociais em busca de informações, sem sucesso até o momento.
O desaparecimento já ultrapassa meio ano e continua sem solução. Informações que possam ajudar nas investigações podem ser repassadas de forma anônima pelo Disque 181 ou pelo WhatsApp da Polícia Civil: (68) 99912-2964.