O Acre alcançou em 2025 a pior colocação de sua história no Ranking de Sustentabilidade Ambiental dos Estados, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O estado aparece em 26º lugar, ficando à frente apenas do Maranhão (27º). Em 2024, o Acre havia ocupado a 23ª posição.
O levantamento, que mede a efetividade de políticas de preservação, uso sustentável de recursos naturais e controle de impactos ambientais, evidencia o desafio do estado amazônico em conciliar desenvolvimento econômico e conservação da floresta.
A situação do Acre contrasta com a de vizinhos da região Norte. O Amazonas figura em 8º lugar, sendo o destaque regional e um dos dez melhores colocados do país. O Amapá aparece em 12º e Roraima em 13º, ambos à frente de diversos estados do Sul e Sudeste.
O Pará, frequentemente associado a altas taxas de desmatamento, ocupa a 24ª posição. Já Rondônia (20º) e Tocantins (23º) apresentam desempenho intermediário, mas ainda distante dos líderes nacionais. Nos últimos dez anos, o Acre alternou posições no meio e no fim da tabela. Em 2015, o estado ocupava a 17ª posição. Desde então, houve oscilações, mas a tendência aponta para um enfraquecimento de suas políticas ambientais. Em 2021, o Acre chegou ao 26º lugar, recuperou-se parcialmente nos anos seguintes, mas voltou a cair em 2025.
No panorama nacional, o Distrito Federal lidera o ranking, seguido por Paraná e São Paulo. As últimas colocações são ocupadas por Maranhão, Acre e Pará.