O homicídio ocorreu na tarde desta terça-feira (04), em uma propriedade rural no ramal da União, em Rio Branco. A vítima foi identificada como Antônio Martinês de Lima Silva, de 30 anos.
Segundo informações do pai da vítima, Antônio trabalhava há cerca de 2 meses na propriedade como trabalhador braçal, e dividia uma casa com o suposto autor do crime.
Populares informaram que autor e vítima consumiam bebidas alcólicas e, de forma inesperada, houve um desentendimento motivado supostamente por ciúmes.
Antônio dividia uma casa com Juscelino Feitosa de Moura, de 46 anos, e sua esposa. Testemunhas relataram que Juscelino sentiu ciúmes da esposa com Antônio, esse seria o principal motivo do crime. De forma inesperada, Juscelino se apossou de uma espingarda e efetuou um disparo à queima-roupa em Antônio, o atingindo no abdômen. Em seguida, Juscelino pegou uma moto e fugiu do local com a esposa, tomando rumo ignorado.
Vizinhos ouviram um disparo de arma de fogo, porém, no local é comum caçadores efetuarem disparos nas caçadas.
A Polícia Militar foi informada nas primeiras sobre uma briga, e logo em seguida um disparo de arma de fogo. Uma guarnição de Policiais Militares do 1º Batalhão foi ao local, contudo, foram informados por um peão da propriedade que não sabia de nada sobre o ocorrido. O irmão da vítima identificado como Antônio Cley foi até o local, e encontrou seu irmão morto na área da casa.
A Polícia Militar novamente foi informada, contudo, desta vez a ocorrência foi gerada como homicídio.
Uma guarnição foi ao local, constatou a veracidade das informações e fez o isolamento do perímetro para preservar a cena do crime.
A equipe plantonista do Departamento de Polícia Técnico Científico (DPTC) foi ao local para os devidos procedimentos periciais.
A vítima foi encontrada deitada ao solo, com um ferimento provocado por projéteis de arma de fogo do tipo espingarda, que atingiram seu abdômen. Ao lado do corpo a perícia encontrou uma faca e uma garrafa de álcool. O corpo foi recolhido e encaminhado ao IML para os trabalhos de perícia.
Investigadores da Equipe de Pronto Emprego (EPE) também estiveram no local para obter informações sobre as circunstâncias do assassinato.
O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).