terça-feira, 5 agosto 2025

Presidente da Fenacon visita o Acre e defende protagonismo do estado na Reforma Tributária

Assessoria

Durante a Expoacre 2025, Daniel Coêlho elogia potencial econômico local e alerta para os impactos da nova tributação sobre micro e pequenas empresas

Em sua primeira visita ao Acre, o presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon), Daniel Coêlho, participou da Expoacre 2025 neste sábado, 2, e concedeu entrevista ao vivo no Estúdio Fecomércio, ao lado do presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC e vice-presidente financeiro da CNC, Leandro Domingos.

Durante a transmissão, Coêlho reforçou parcerias com o Sistema Comércio, elogiou a estrutura da feira e destacou o potencial econômico do estado. Também ressaltou a importância do Acre nas discussões nacionais sobre a Reforma Tributária e os desafios enfrentados por micro e pequenas empresas.

“É maravilhoso estar aqui. Foi a primeira vez que visitei Rio Branco e fiquei impressionado com o que vi na feira. O Acre tem potencial e precisa ser ouvido nacionalmente”, afirmou Coêlho, que representa mais de 500 mil empresas de contabilidade no país.

Para Leandro Domingos, a visita de uma das principais lideranças do setor é um reconhecimento ao trabalho das federações no Acre. “Receber o presidente da Fenacon na Expoacre é mais do que uma honra, é a prova de que o Acre está no radar das grandes discussões nacionais. Essa aproximação mostra que o nosso estado tem voz e que estamos preparados para contribuir com os rumos da economia do país”, disse.

Daniel Coêlho também sinalizou apoio técnico às empresas durante a transição para a Reforma Tributária prevista para 2026. Ele alertou para o risco de aumento nos custos para prestadores de serviço e o possível colapso de negócios que não conseguirem se adaptar. “A conta está caindo no colo dos empresários, sem que o Estado faça sua parte em cortar despesas”, criticou.

Domingos reforçou as preocupações do setor empresarial, especialmente do comércio e serviços. “O que preocupa é o impacto nos pequenos negócios, que já enfrentam muitos desafios. O governo precisa ouvir quem está na ponta, quem gera emprego, paga imposto e movimenta a economia real”, defendeu.

A agenda de Daniel Coêlho no estado inclui ainda reuniões com lideranças locais e trocas de experiências sobre estratégias para enfrentar as mudanças fiscais.

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