O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Procuradoria-Geral de Justiça, instaurou uma notícia de fato para apurar o desaparecimento do acervo do líder seringueiro e ambientalista Chico Mendes.
A investigação foi aberta após representação encaminhada pelo Ministério Público Federal (MPF) e ficará a cargo da 1ª Promotoria de Justiça Especializada de Habitação e Urbanismo e Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural.
De acordo com o MPF, o conjunto de documentos e objetos que preservavam a memória de Chico Mendes desapareceu após uma reforma realizada na Biblioteca da Floresta, em Rio Branco, local que detinha a guarda do material.
Reconhecido internacionalmente por sua luta em defesa da Amazônia e dos povos da floresta, Chico Mendes foi assassinado em 22 de dezembro de 1988, em Xapuri, aos 44 anos.