O motorista preso suspeito de ter atropelado a advogada Juliana Chaar, em Rio Branco, Diego Passos, foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado.
O motorista da caminhonete teve a prisão temporária decretada no dia seguinte a fatalidade. Ele fugiu do local do acidente, escapou de um cerco policial montado para prendê-lo no dia 12 de julho na zona rural do Bujari e se entregou para a Polícia Penal e Grupo Especial de Fronteiras (Gefron) no dia 15, três dias depois.
Durante uma tentativa de prender Diego, policiais civis prenderam dois familiares dele por posse ilegal de arma de fogo.
Além de Diego, a polícia também indiciou o advogado Keldheky Maia da Silva por tentativa de homicídio qualificada contra duas pessoas que estavam na confusão.
O advogado chegou a ser preso em flagrante por porte ilegal de arma no dia do acidente, mas foi liberado na audiência de custódia no dia seguinte. Nessa quinta (7), Keldheky foi preso novamente a pedido da Justiça.
Em entrevista à imprensa, o coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Alcino Júnior, confirmou que o inquérito foi concluído e encaminhado para o Poder Judiciário.
“São dois distintos, do homicídio qualificado da Juliana, e a tentativa de homicídio pelo Keldheky contra o Dione e o Leda. Com o término das investigações, pedimos a prisão do Keldheky pelo homicídio na forma tentada, que ainda não tinha sido responsabiliado”, destacou o delegado ao G1.