terça-feira, 19 agosto 2025

Morte de bióloga por linha com cerol completa 1 mês sem avanço nas investigações no Acre

Redação Folha do Acre

Um mês após a morte da bióloga Jéssica Souza, de 33 anos, atingida no pescoço por uma linha com cerol em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, as investigações ainda não apontaram para novos desdobramentos sobre o caso.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil da cidade, que não retornou o contato. O Ministério Público do Acre (MP-AC) também ainda não divulgou novas atualizações além do que foi noticiado inicialmente.

A reportagem também entrou em contato com o marido da vítima, Kelvin Vieira, que disse que recebeu algumas informações, mas que a corporação pediu sigilo sobre os detalhes. Ele também afirmou confiar no trabalho da polícia.

A bióloga morreu no dia 19 de julho após ter o pescoço atingido por uma linha com cerol enquanto pilotava a motocicleta na ladeira da Rua do Purus, próximo à Escola Dom Henrique Ruth, no bairro João Alves.

No mês passado, além de instaurar o inquérito para apurar a morte da bióloga, a Polícia Civil de Cruzeiro do Sul também recebeu uma requisição formal do Ministério Público do Acre (MP-AC), que acompanha o caso.

A 2ª Promotoria de Justiça Criminal determinou que a investigação tivesse prazo de 30 dias, com relatórios a cada 15 dias e um documento final ao término.

Nesse período, estavam previstas diligências como perícia no local do acidente, coleta de imagens de câmeras, registro fotográfico e oitiva de testemunhas e familiares.

As apurações também incluem a análise do tipo de linha utilizada, caso o material seja localizado. O principal desafio, segundo o inquérito, é identificar quem soltava a pipa. Caso tenha sido menor de idade, a responsabilização deve seguir o que prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

No entanto, um mês depois, tanto o MP quanto a Polícia Civil seguem sem divulgar detalhes sobre o andamento ou possíveis conclusões das investigações.

Informações G1

 

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