O acreano Moisés Falk Silva, de 4 anos, que morreu nesse domingo (17), após ser levado desacordado e em parada cardiorrespiratória ao Multihospital de Florianópolis, já havia sido internado em maio deste ano. Na época, ele ficou 12 dias hospitalizado com machucados pelo corpo.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Alex Bonfim, um médico chegou a informar que os machucados da criança eram compatíveis com sinais de defesa e classificados “como ‘fortemente sugestivo de maus-tratos”.
Na época, o padrasto alegou que a criança “havia caído da cama”. Em depoimento, a mãe disse que registrou um boletim de ocorrência e que nunca havia desconfiado do padrasto, mas sim de uma babá.
A Polícia Civil disse que um inquérito investigava a autoria das agressões.
Já nesse domingo (17), depois da morte, o padrasto informou que não se recordava de nenhuma queda ou agressão nos últimos dias. Ele ainda disse ter ficado desesperado com a morte do enteado. Mãe e padrasto foram presos suspeitos de homicídio duplamente qualificado.
Nesta segunda (18), foi realizada a audiência de custódia. O Poder Judiciário de Santa Catarina informou que a mãe foi solta com aplicação de medidas cautelares e o padrasto teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.
Mais detalhes não foram revelados porque o processo está em segredo por envolver menor de idade.