A sessão desta quinta-feira, 28, na Câmara Municipal de Rio Branco, começou sob tensão e incerteza quanto à votação do Programa de Recuperação Fiscal (Refis 2025), proposta da Prefeitura que visa dar fôlego financeiro a contribuintes inadimplentes. A matéria, no entanto, corre o risco de ser novamente adiada.
O motivo do impasse é a exigência de um grupo de vereadores que cobra prioridade para a votação de vetos e requerimentos pendentes — entre eles, o pedido de afastamento do superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas, que responde a denúncias de “assédio moral e sexual”.
O vereador André Kamai deixou claro que, enquanto o requerimento sobre Clendes não for colocado em pauta, o Refis 2025 não avançará.
“O Refis tá travado porque nós temos um conjunto de vetos pra serem votados antes dele, e nós temos um requerimento de urgência e urgentíssima. Há consenso no Refis. Na hora que o presidente colocar na pauta o afastamento do superintendente, a gente vai votar todas as outras pautas”, afirmou Kamai nos corredores da Casa.
Do outro lado, o líder do prefeito na Câmara minimizou o impasse e garantiu que a base está coesa para aprovar o projeto ainda hoje.
“A base é organizada. Hoje nós vamos votar o Refis, até porque é uma situação emergencial. A base tá unida, o prefeito tá tranquilo, a Casa tá organizada. Hoje vai ter votação, tá tudo alinhado”, declarou.