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Felca ultrapassa 14 milhões de seguidores após denunciar “adultização” de crianças na internet

O influenciador digital Felca registrou um crescimento impressionante nas redes sociais (Instagram) nos últimos dias, após a enorme repercussão de um vídeo em que denuncia a “adultização” de crianças. Na gravação, ele critica a exposição excessiva e a sexualização precoce de menores, apontando a necessidade urgente de debater e combater práticas que afetam diretamente a integridade e o desenvolvimento infantil.

O vídeo, publicado no Instagram e replicado em outras plataformas, rapidamente viralizou, acumulando milhões de visualizações e milhares de comentários. Internautas, pais, educadores e outros influenciadores se engajaram no debate, elogiando a postura de Felca e destacando a importância de tratar o assunto com seriedade.

Como resultado da intensa repercussão, o criador de conteúdo conquistou mais de 5 milhões de novos seguidores no Instagram, ultrapassando a marca de 14 milhões na rede social. O crescimento expressivo reforça a força do tema e o impacto que uma discussão social relevante pode ter na internet.

A “adultização” de crianças é um problema apontado por especialistas em educação e psicologia como fator de risco para o bem-estar e o desenvolvimento saudável. Ela se manifesta na forma como menores são apresentados — seja por meio de roupas, maquiagem, coreografias, ou conteúdo inapropriado para a idade —, muitas vezes incentivados ou expostos pelos próprios responsáveis, em busca de engajamento ou retorno financeiro nas redes sociais.

O caso trouxe à tona questões importantes sobre a responsabilidade de criadores de conteúdo, famílias e plataformas digitais. Felca, conhecido por seu humor e postagens descontraídas, surpreendeu ao adotar um tom sério e reflexivo, atraindo ainda mais atenção para a mensagem. “Não é sobre proibir crianças de existir nas redes, mas sim sobre respeitar o tempo de cada fase da vida e não impor padrões adultos a quem ainda está em formação”, declarou em um trecho do vídeo.

A mobilização nas redes segue intensa, com hashtags relacionadas ao tema figurando entre os assuntos mais comentados. Especialistas defendem que, mais do que um momento de debate, é preciso transformar a discussão em ações concretas, promovendo educação digital, conscientização e regulamentações que protejam a infância no ambiente virtual.

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