segunda-feira, 4 agosto 2025

Com apenas 3 anos, “Erê Boiadeiro” encanta ao escolher a vida no campo: “Sou o menino da pecuária”

Por Gina Menezes, da Folha do Acre

Na Colônia Fortaleza 3, no interior de Assis Brasil, o pequeno Antônio Nycolas, de apenas três anos, destaca-se por sua conexão com a vida rural e pelo amor à lida com bois e cavalos.

Ele é conhecido como “Erê Boiadeiro”, o boiadeirinho raiz do Alto Acre e mostra na vida diária um cenário de infância que contrasta com de crianças de zona urbana que são submetidos diariamente as telas de comunicação.

Aos três anos, Antônio Nycolas tem emocionado moradores da região por seu amor declarado pela vida no campo e sua rotina ligada à pecuária.

Com um vocabulário simples, mas cheio de convicção, ele se apresenta como “o menino da pecuária” e vive, diariamente, aquilo que muitos adultos chamam de “vida raiz”.

Erê anda a cavalo com firmeza, lida com bois ao lado do avô e prefere o chão de terra batida ao asfalto da cidade. Seu brinquedo favorito não é um tablet: é o laço. Seu cenário de diversão não é a sala de estar: é o curral.

A história de Erê ganhou notoriedade local após vídeos mostrarem o menino participando de atividades típicas da zona rural. Sempre vestido com trajes de peão e botas nos pés, ele transmite, com naturalidade, a força de uma geração que mantém viva a tradição da vida no campo.

Para a família, não há dúvidas: Erê representa um reencontro com as raízes. “Desde muito pequeno ele gosta de cavalo, de boi, de estar com o avô ajudando no que pode. É algo que vem de dentro dele”, afirma a mãe.

A Colônia Fortaleza 3, situada em área rural do Acre, é conhecida por preservar costumes antigos, e a figura do pequeno boiadeiro tem reforçado ainda mais esse vínculo com a identidade rural. Em tempos de modernidade acelerada, ver uma criança apaixonada pela simplicidade do campo é, ao mesmo tempo, raro e inspirador.

A história de “Erê Boiadeiro” é uma homenagem viva à infância no campo, ao trabalho passado de geração em geração e ao orgulho de pertencer a uma cultura que não pode ser esquecida. Que seu exemplo sirva de lembrete: a tradição ainda vive e tem apenas três anos de idade.

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