A 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco marcou para 9 de setembro a audiência de instrução e julgamento de Camila Arruda Braz, acusada de assassinar o irmão, Ramon Arruda Braz, de 41 anos, com ao menos 30 golpes de faca. O crime foi presenciado pela filha da ré.
Na sessão, realizada no plenário do Fórum Criminal, o juiz Fábio Alexandre Costa de Farias ouvirá seis testemunhas, entre elas dois policiais militares que prenderam Camila em flagrante. Somente depois será feito o interrogatório da acusada.
Camila responde por homicídio qualificado. A denúncia do Ministério Público afirma que ela impediu a defesa da vítima e agiu mediante traição, emboscada ou dissimulação. O documento aponta que a acusada teria ocultado sua real intenção e surpreendido o irmão, impossibilitando qualquer reação.
O magistrado determinou prazo de dez dias para a apresentação da defesa e solicitou ao Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac) o prontuário médico da ré. Consta nos autos que Camila possui diagnóstico de transtorno bipolar, já havia sido internada para tratamento e, antes do crime, estava sem acompanhamento médico e sem uso de medicamentos.