A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) se reuniu na manhã desta quarta-feira, 20, para discutir a reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos servidores da Saúde. O encontro contou com a participação de deputados, representantes de sindicatos e membros do governo estadual.
O deputado Adailton Cruz informou que a minuta do plano está em tramitação nas secretarias de Administração (Sead), de Governo e na Procuradoria Geral do Estado (PGE). Segundo ele, a expectativa é que o novo PCCR esteja concluído até 30 de setembro.
“O mais importante da reunião foi que o governo assumiu publicamente que, no dia 30 de setembro, o plano reformulado da saúde estará pronto. Agora, o próximo passo é garantir a folga fiscal para que ele venha à votação”, afirmou Cruz.
Entre os servidores, o clima é de cobrança e expectativa. O presidente em exercício do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac), Jean Lunier, repudiou boatos de que o plano não será executado.
“Estamos sendo chamados de mentirosos dentro das unidades. Isso é um desrespeito. O trabalhador precisa desse PCCR, e temos a certeza de que, em setembro, o documento estará pronto. É um sonho de 25 anos dos profissionais de saúde do Acre”, destacou Lunier.
Na mesma linha, o presidente do Sinodonto, Samuel Macedo, pediu celeridade ao governo para antecipar a finalização do documento. “Esperamos que o cronograma seja encurtado para que o plano esteja concluído já no final de agosto ou início de setembro”, disse.
Já a presidente do Sindicato dos Profissionais Auxiliares, Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros do Acre (Spate), Alesta Costa, fez críticas à condução do processo. Segundo ela, algumas propostas incluídas na minuta não partiram dos sindicatos e precisavam de correções.
“É preciso respeito com a categoria. Não aceitamos que digam que concordamos com algo que não foi construído por nós. Jamais vamos enganar nossos servidores”, ressaltou Alesta.
O secretário de Estado de Governo, Luiz Calixto, garantiu que o prazo estipulado será cumprido e pediu calma nas discussões. “Não há motivo para embates entre governo e servidores. O cronograma está em curso e será concluído até o dia 30 de setembro. O estudo de impacto já está em fase final e será entregue no prazo”, afirmou.